Esta semana foi o meu aniversário e não podia ir de fim-de-semana sem me pronunciar sobre este acontecimento. Ao contrário de algumas pessoas que conheço, gosto de comemorar datas como o Natal, passagem de ano, aniversário, dia dos namorados, do periquito, etc. Para além de valorizar todos os dias como únicos, gosto imenso de dar um toque especial aos dias que considero como diferentes dos dias “normais”.
Com o passar dos anos sinto-me muito mais madura e mais perspicaz em tudo o que me rodeia. Se por um lado é bom sinal, por outro fica a faltar a paciência de aturar determinadas situações que noutros tempos passavam-me ao lado.
Aprendi que as pessoas são como são e, se querem viver emburradas e de mal com a vida, que continuem como desejam desde que, não me peguem a maleita.
Descobri ao longo deste meu percurso de vida, que existem pessoas que gostam de se fazer de vítima como se esta situação fosse um género de mais-valia, para conseguirem atrair as atenções. Ainda existem as que são invejosas, mesquinhas e nunca estão contentes com o sucesso dos amigos. Estão sempre a cortar na casaca (de preferência nas costas) e quando têm hipóteses, deitam abaixo qualquer ideia mais interessante que surja no meio de uma conversa banal. Esta estirpe sujeita-se a levar uma grande resposta, à altura (diplomática obviamente), e ainda têm a lata de responder: Não entendeste o que eu queria dizer, não era bem isto…como estas são pessoas sem grande profundidade, nem conseguem assumir que são umas bestas e tentam colocar a ignorância do outro lado fazendo figura de vítima. Pois é aqui que as várias personalidades se misturam e estamos perante uma situação que nesta fase da minha vida, só me dá vontade de rir. Entretanto existem outras formas de estar que ainda conseguem mexer com o meu estado de espírito…é mais forte que eu. São aquelas pessoas que vivem uma vida dupla. Esta duplicidade, em maior ou menor grau não deixa de ser um engano para a própria pessoa e quem os rodeia pois actualmente, a meu ver, não existe lógica nenhuma viver assim. Para mim as pessoas devem ser como o vinho, existem milhares no mercado, produzidos com castas e estágios distintos e, agradam de forma diferenciada, pessoas com gostos variados porém, têm de ser autênticos. A autenticidade é uma marca diferenciadora num mundo cada vez mais global. Quem não é autêntico, só pode ser cínico não estou a ver outra designação. Se fossem vinho...não prestavam nem para fazer comida!
Não tenho nada contras as regras e as exigências da vida, aprendi a viver num mundo em que de uma forma ou de outra, temos de nos adaptar às diferentes situações e enquadrá-las na nossa maneira de ser e de estar. Por vezes, chateio-me à brava porque não sou perfeita mas sei diferenciar o que é bom do que é mal…Os bons exemplos são para serem seguidos e tenho tentado fazer disto uma bandeira pois na minha opinião, só deve atirar a primeira pedra quem não tenha cometido nenhum “pecado”.
Tenho aprendido a respeitar as pessoas mesmo que os seus modos de vida, não tenham nada a ver com o meu estilo e com as minhas ideias. Atenção que respeitar não significa privar em família mas simplesmente conviver da maneira mais saudável possível e não emitir as minhas opiniões.
Espero ter saúde para viver outros tantos anos como os que já tenho, de ver a minha família crescer, ter netos e mesmo que seja à distância, saber que os meus familiares são felizes. Gostaria de continuar lúcida para me lembrar dos dias importantes da minha vida e dos que me rodeiam, de lembrar de todas as pessoas importantes que já conheci e ter a capacidade de fazer novas amizades para aprender a ser cada vez mais FELIZ!
...minha linda!!!!
ResponderEliminar