16/06/2011
15/06/2011
Santo António
Passados quase 20 anos desde a última vez que fomos aos Santos Populares, lá fomos nós contentes da vida, para ver as marchas de Lisboa.
Conseguir ver qualquer coisa de jeito foi uma aventura digna de constar do livro do Guiness.
A maior desilusão é quando percebemos que aquele espectáculo está ensaiado para o júri e, sobretudo, para a televisão. As marchas fazem as suas performances em um ou dois pontos estratégicos da Avenida da Liberdade e, o resto do percurso é feito sem darem cavaco a quem quer que seja. Ainda está no meu ouvido os apupos com que muitos dos presentes brindaram as marchas que passavam impávidas e serenas sem respeito pelos presentes.
Por outro lado, as marchas não estavam devidamente identificadas e as pessoas estavam sempre a perguntar umas às outras: "que marcha é esta?"
Praça do Rossio
Após a terceira marcha, desistimos e passamos a fase seguinte.
Seguimos pela rua do Coliseu até a Praça da Figueira onde o cheiro dos manjericos era fantástico. Subimos pela rua dos Fanqueiros até a Sé de Lisboa onde desfrutamos da companhia de milhares de pessoas em plena animação.
Largo da Sé de Lisboa
Manjericos à venda na Praça da Figueira
Rua Augusta
Um paraíso mesmo aqui ao lado
Efectivamente gosto da Comporta e não há nada a fazer. Não possuo nenhuma cabana, nem qualquer habitação para ir passar os meus fins-de-semana. Tenho é a liberdade e a opção, de juntamente com a minha cara-metade, de ir passear ao sabor de descobrir novos horizontes e esquecer que o nosso país está em decadência financeira.
Passar para o lado de lá de ferry está fora de questão. O monopólio da exploração deste serviço é no mínimo ridículo quando a senhora da cancela pede quase 14 euros, com um grande sorriso e na maior descontracção.
É preferível pagar a portagem e seguir directamente por Alcácer do Sal. A viagem é interessante e não se contribui pelo menos, para um dos grupos de magnatas que cada vez mais, empestam e se propagam.
Apenas como nota de referência, pagar o ferry para passar de uma margem para a outra do Rio Reno ou Mosel (Alemanha), não custa mais do que 4 euros.
O amor e uma cabana
O conceito parece ultrapassado e completamente fora do contexto. É um facto? Não sei...caso seja uma pessoa céptica relativamente a este assunto, tenho mesmo de acrescentar que existem cabanas e cabanas, senão, vejam bem os novos conceitos através das imagens que pesquisei na internet.
Fui dar um passeio até a Comporta e fiquei muito admirada com as "cabaninhas" que vi por aquelas bandas. Os preços, não são para quaisquer bolsos e, por esta razão, o amor e uma cabana não é um conceito em desuso; está na moda, é amigo da natureza e da sustentabilidade porém, não é muito amigo da carteira. Vale a pena o esforço? Se calhar temos todos de repensar a nossa forma de estar na vida e quem sabe, para aqueles mais alternativos, pensar numa troca da modesta e tradicional habitação, por cabanas…de luxo.
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