Hoje à hora do almoço meti-me no carro e fiz pela última vez, com aquele propósito específico, aquela viagem.
Durante o percurso várias lembranças me assolaram a mente e o coração num turbilhão, com milhares de sentimentos.
Entrei no mosteiro como nunca havia entrado antes e segui até as camaratas de uma forma muito atenta, olhando todos os pormenores ao meu redor numa ínfima tentativa de gravar tudo aquilo que estivesse ao meu alcance. Não queria em nenhum momento que a minha tristeza transparecesse e tive de manter a postura à cada degrau que subia com as lágrimas presas para não dar o flanco. Fui com ela ao quarto e de malas feitas demos meia volta e fizemos o caminho ao contrário.
Não fui aluna mas sou mãe de uma finalista e apetecia-me chorar, agarrar-me a ilusão de que o encerramento do IO era tudo, menos verdade.
Fica-me em alento a imagem de Nossa Senhora com uma vela acesa aos seus pés e a torre, alta e imponente com os seus sinos...à espera sabe-se lá de que destino.
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