O diário de bordo chegou ao fim...
Faz hoje um ano que acordei em Águas Claras, uma cidade que não existia quando deixei Brasília em 1989. Depois de ter estado 18 anos longe da minha terra...dormir bem, foi algo que não aconteceu nenhuma vez durante a minha estadia por terras brasilienses.
O meu subconsciente deve ter emitido uma forte mensagem de apelo para que eu aproveitasse todos os segundos, sem deixar escapar nada. Lembro-me como se fosse ontem da aterragem em Brasília; era madrugada e o aeroporto estava como que, em modo stand by. A viagem de carro até a casa da minha irmã foi uma aventura à minha memória...durante o percurso, sentia-me em "casa" contudo, ela já não era a mesma.
Apesar da tentativa para dormir e descansar, das mais de doze horas de viagem, levantei-me antes dos passarinhos. Lá fora o sol ainda não havia raiado e, no silêncio da casa da minha irmã, fui até a janela que dá para o parque da cidade. Naquele momento, vislumbrei um pedaço da minha vida.
A sensação foi única e irei guardar aqueles minutos eternamente na minha memória. Tudo estava tão diferente e irreconhecível, que as sensações dentro de mim, eram um misto de enorme alegria e alguma tristeza que nem sei explicar.
A minha irmã, que também deve ter tido alguma dificuldade em dormir, entrou de mansinho no quarto em que eu estava e, durante algum tempo, ficamos ali paradas a olhar pela janela e a contemplar a felicidade de pertencermos uma à outra...eternamente.
O meu subconsciente deve ter emitido uma forte mensagem de apelo para que eu aproveitasse todos os segundos, sem deixar escapar nada. Lembro-me como se fosse ontem da aterragem em Brasília; era madrugada e o aeroporto estava como que, em modo stand by. A viagem de carro até a casa da minha irmã foi uma aventura à minha memória...durante o percurso, sentia-me em "casa" contudo, ela já não era a mesma.
Apesar da tentativa para dormir e descansar, das mais de doze horas de viagem, levantei-me antes dos passarinhos. Lá fora o sol ainda não havia raiado e, no silêncio da casa da minha irmã, fui até a janela que dá para o parque da cidade. Naquele momento, vislumbrei um pedaço da minha vida.
A sensação foi única e irei guardar aqueles minutos eternamente na minha memória. Tudo estava tão diferente e irreconhecível, que as sensações dentro de mim, eram um misto de enorme alegria e alguma tristeza que nem sei explicar.
A minha irmã, que também deve ter tido alguma dificuldade em dormir, entrou de mansinho no quarto em que eu estava e, durante algum tempo, ficamos ali paradas a olhar pela janela e a contemplar a felicidade de pertencermos uma à outra...eternamente.
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