12/01/2012

Revistas "cor-de-rosa"

A minha leitura deste género de publicações acontece, única e exclusivamente, quando estou nas salas de espera de um consultório médico. É também nestas alturas em que confirmo a minha opinião, daquilo que é a hipocrisia [in]consistente da nossa sociedade.
Naquelas páginas, tudo parece maravilhoso…As casas são todas fantásticas, os vestidos e as fatiotas, todas das melhores marcas, andam todos bem maquilhados, com cabelos arranjados como se a vida fosse uma festa diária. As famílias transparecem aquilo que se aproxima da mais pura perfeição, como se tivessem saído de um conto de fadas. As crianças parecem uns anjinhos e vestem-se de igual para fazer pandan entre eles ou então, com os pais.
Entretanto, as desavenças, os casos amorosos, os episódios de violência doméstica, os desfalques mais ou menos milionários, a pouca educação, os despedimentos sem justa causa, as falsas falências, o uso de estupefacientes, o alcoolismo e outros afins, ficam como se fossem um pudim, em banho-maria, a espera…
Estes são episódios para outro género de publicação...
the real life!

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