16/11/2014

Confesso...

...que no dia internacional dos animais, enquanto milhares de pessoas espalhadas por este mundo fora partilhavam na internet fotos e vídeos dos seus bicharocos favoritos, euzinha aqui, transformei-me oficialmente na versão feminina do Arnold Schwarzenegger no filme o exterminador implacável. 
Vestida à rigor com máscara, óculos, dois pares de luvas em cada mão pois, se é para fazer uma cena digna do filme Hostel ou coisa que o valha, mais vale prevenir que remediar. Lá coloquei o veneno num recipiente próprio e sai para o jardim. Se algum vizinho ou vizinha me viu naquela linda figura, tiveram a certeza naquele momento que a família daquela casa ou pelo menos a matriarca, é definitivamente weird.
Exterminei centenas e quase me arrisco a dizer milhares de nóctuas ou roscas. São lagartas de solo que adoram a noite ou seja, são noctívagas. Na verdade o raio das lagartas estavam a consumir sem dó nem piedade, a matar sem nada que as impedissem, a relva da minha casa. Na minha santa ignorância, eu pensava que era falta de água (até porque o sistema de rega tinha estado desligado para arranjo e quem estava a regar a relvinha à mangueirada, era aqui a madame). Eu regava e nada, voltava a regar e a relva continuava a morrer. Tinha de ser outra coisa pois a relva já estava a morrer afogada segundo a minha teoria. Foi num final de tarde que percebi que estavam a sair debaixo da relva, uma borboletas (tipo traça, um nojo), então tive a certeza de que era uma praga e apliquei um veneno próprio. 
Depois de aplicar o veneno e ter regado a relva em toda a sua extensão fui dormir à espera de ver os resultados no dia seguinte.

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