01/02/2012

Diário de bordo#1


Chegada ao aeroporto de Lisboa por volta das 04h00 da manhã, check in, embarque e descolagem, tudo dentro do horário previsto. Air France no seu melhor.
Primeira escala: Aeroporto Charles de Gaulle em Paris – Antes de aterrar tive a oportunidade de poder ver ao longe e, no meio de algum nevoeiro matinal, La Defense e a Torre Eiffel assim como vislumbrar em larga escala todos os arredores de Paris. À memória vieram-me algumas saudades dos tempos em que eu passei mais de 7 dias a conhecer muitas daquelas ruas, museus e restaurantes.
No meio de um grande frenesim, com a mochila às costas como se fosse uma escuteira, lá fui eu a correr (literalmente) para um terminal completamente diferente daquele onde aterrei. O objectivo principal era não perder o voo de ligação para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Antes de chegar ao avião e ainda no meio de uma grande azáfama, tive de colocar em prática o meu francês quando no controlo de segurança, foi-me solicitado que esvaziasse praticamente todo o conteúdo da minha mochila. Fiquei danada com a "francesinha".
Apenas no avião pude perceber que foi uma sorte terem estado a espera de uma dezena de pessoas na mesma situação que a minha. O objectivo final foi alcançado com êxito, muito à custa da minha excelente forma física e do meu francês que, mesmo sem treino diário, serviu para mostrar o meu desagrado pela situação.
Voo tranquilo e sem grandes sustos. Ao chegar ao aeroporto do Galeão o primeiro procedimento foi entrar numa mega fila (cidadãos estrangeiros), carimbar o passaporte e buscar as malas. Aqui tudo foi pacífico e, o calor de mais de 30ºC, animava qualquer ser vivo. Confesso que me sentia como se estivesse no paraíso!
Mudei de terminal descansadamente e fui saber informações sobre o check in para Brasília, junto do balcão da TAM. Neste momento vi um burburinho à minha volta. Olhei para ver o que estava a acontecer…ao meu lado chegava uma mulher que para mim era completamente desconhecida porém, ela chamava muito a atenção por onde passava não apenas pela forma como estava vestida, calções curtos, salto alto mas, sobretudo, devido aos atributos femininos bastante maiores do que o habitual. Lembrei-me de imediato da Susana da Casa dos Segredos e, afinal, no Brasil também existem espécies femininas com atributos idênticos. Diferença: a brasileira tinha o cabelo pintado de loiro e, a portuguesa (Susana), é morena.
Segui meu destino e entrei na fila de check in da TAM. Ao longe vi a minha irmã e o meu cunhado que estavam a chegar de Itália. Já despachada dos procedimentos habituais, afastei-me do balcão de check in e fiquei à espera da minha mana e do meu cunhado. Neste espaço de tempo percebi que a figura feminina de antes, continuava a fazer um sucesso junto de quase toda a classe masculina e, não só, naquele espaço. Achei graça àquela movimentação e não resisti em tirar uma foto para a posteridade.
Perguntei a minha irmã se aquela loira alta era alguém do jet set brasileiro e em meio de risos soube que ela foi uma das primeiras concorrentes do Big Brother (fazenda) no Brasil.
Valesca Popozuda! Era esse o nome da até então desconhecida figura feminina que fazia um sucesso junto ao balcão da TAM. A carreira da famosa, pelos vistos teve início com o funk (no Brasil dizem que ela é funkeira) porém,  depois da presença na fazenda do Big Brother, foi lançada para a fama.
Apesar da fotografia não ser a melhor pois não andei a fazer figura de paparazzi, deixo-vos com a figura feminina de que tanto falei nas últimas linhas. Há gostos para tudo contudo, achei-a muito pouco feminina...
Valesca Popozuda
A viagem para Brasília decorreu dentro da normalidade e, quase sem me dar conta, foi o princípio do resto da minha vida...

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